Qual é a verdadeira importância da amamentação para a mãe e o bebê?

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O mês de agosto foi designado pela Organização Mundial de Saúde como “Agosto Dourado”, visando incentivar, apoiar e promover o aleitamento materno. Mais de 170 países se mobilizam por esta causa. E o motivo do laço dourado é porque ele simboliza a amamentação, que é padrão ouro para o desenvolvimento do bebê.


Mas o que nem todos sabem é que amamentar traz enormes benefícios, não só para o bebê, mas também para a mamãe.

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Ajuda no pós-parto

Para ela, a amamentação vai favorecer a maior contração do útero, fazendo o útero voltar ao seu tamanho normal mais rapidamente. Evitando assim uma possível hemorragia, anemia e também aquele sangramento após o parto.

Além disso, a amamentação também ajuda a mãe a perder peso e reduz os riscos de câncer de mama e também de ovário.


Crescimento do bebê

Já para o bebê, o leite materno tem todos os nutrientes que ele precisa até o seu sexto mês de vida: ajuda no correto crescimento facial, auxilia (e muito!) na imunidade do bebê, ganhando muitos anticorpos. E é recomendável que a amamentação se mantenha até os dois anos ou mais.

 

Todo leite materno é igual?

O leite de uma mãe nunca é igual ao de outra. Dentro de uma mesma mamada ou de uma mamada para outra, podem existir vários fatores que favorecem a mudança de sua composição. Ele pode variar:

  • Conforme o período do dia;
  • Dependendo da dieta e da idade da mãe;
  • Devido à fase de lactação;
  • Com a idade da mãe quando esse bebê nasceu;
  • A idade da criança no momento da amamentação;
  • Também pode ter diferenças de acordo com o estado de nutrição e de saúde da mãe e do bebê.

E todas essas mudanças acontecem para atender especificamente às necessidades nutricionais da criança.


Imunidade e prevenção de doenças

O leite materno fortalece a imunidade da criança a curto e a longo prazo e também previne diversas doenças crônicas na vida adulta, como diabetes do tipo 2, obesidade e doenças cardiovasculares.

Por isso, a recomendação atual é que o aleitamento materno se inicie já na primeira hora de vida, e que ele seja exclusivo até o sexto mês (apenas leite materno, sem outros alimentos), mas que continue a partir daí, complementando com outros alimentos, até os 2 anos de idade ou mais, tendo em vista esses inúmeros benefícios no crescimento e desenvolvimento das crianças.

Você já sabe que, para um bebê crescer forte e saudável, precisa ser amamentado exclusivamente até o sexto mês de vida, mas talvez o que nem todos façam ideia é que a nossa realidade está longe de ser a ideal.

No Brasil, em média, 39% dos bebês recebem efetivamente amamentação exclusiva até o sexto mês, o que é muito pouco se comparado à importância que ele tem para a vida.

Diversos são os motivos para esse desmame precoce. A dor mamilar é uma das causas mais comuns, que é a dor causada muitas vezes por fissuras nos mamilos da mãe.

 

É normal sentir dor ao amamentar?

Não acredite em quem fala que você precisa sofrer e aguentar firme essa dor por amor ao seu filho. Não precisa ser assim! Amamentar pode e deve ser um momento de prazer, um momento de vínculo entre você e o seu bebê.

Se você está grávida, procure informações consistentes sobre o que fazer e sobre o que se deve ou não fazer durante o aleitamento, para evitar problemas relacionados às fissuras. Mas se você já é mãe e está sofrendo com dor para amamentar, recomendamos a ajuda especializada, porque sentir dor embora seja comum, não é normal.

A dor não pode te impedir de amamentar! Então se você está passando por esse momento, sugiro que procure ajuda e, se precisar, entre em contato com nossos especialistas e consultoras de amamentação da Clínicas Integradas.

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