A alergia é definida como uma doença consequente a uma resposta imunológica anormal, que ocorre após a ingestão e/ou contato com determinado(s) alimento(s).
Mais de 170 produtos foram reconhecidos como potenciais causadores de alergias alimentares, porém, apenas um pequeno número dentre esses alimentos tem sido responsável pela maioria das reações ocorridas:
Alguns exemplos de manifestações são:
Urticária (lesões avermelhadas na pele, levemente inchadas e que coçam), angioedema (inchaço na pele) e dermatite atópica (pele seca com erupções que coçam). Vômitos, dor abdominal, diarreia, constipação ou fezes com sangue também são alguns exemplos.
Mas, ao contrário do que muitos pensam, as manifestações respiratórias isoladas associadas à alergia alimentar, como por exemplo asma e rinite, ocorrem muito raramente. Essas manifestações, quando presentes na alergia alimentar, normalmente fazem parte de um quadro clínico mais grave chamado anafilaxia, cujo início dos sintomas é súbito, rápido e ameaçador à vida.
Com isso, embora na prática muito se atribua à alergia alimentar, não há um consenso nos estudos sobre o tema. Portanto, essas manifestações não devem ser atribuídas à essa condição.
Perante qualquer suspeita de alergia alimentar é importante que procure um especialista, para que sejam realizados testes diagnósticos adequados, assim como tratamentos apropriados, evitando muitas vezes dietas extremamente restritivas sem necessidade.
Por Fernanda Tebet, Pediatra, Alergologista e Imunologista Pediátrica da Clínicas Integradas (entre em contato)
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